Não falamos de fotofobia, essa intolerância à luz ou desconforto perante ela. Falamos exatamente do contrário: da apreciação de toda e qualquer luz que não nos faça sentir terríveis saudades do sol ou da lua. Uma claridade que embale as noites e avive os dias mais escuros, e saiba, como ninguém, aquecer as tardes de inverno. Aquela que lê os nossos autores preferidos, que torna especial um decisivo jantar romântico, que connosco dança as nossas músicas de sempre, que também ela canta de cor, e saiba com discrição testemunhar pedaços importantes da nossa vida.
À luz dos afetos e da arquitetura
Essa luz é abraço e memória. Essa luz é imprescindível ao pleno conforto de uma casa. Não é à toa que qualquer projeto de arquitetura contemporâneo não se limita a um plano de eletricidade, com vista a dar mera visibilidade aos espaços quando a luz natural não é possível. Um bom projeto de iluminação é aquilo que separa uma casa banal de uma casa especial. Desde há alguns anos que essa leitura da importância da luz tem vindo a alterar a sua distribuição nos projetos arquitetónicos. Substituem-se pontos de luz na centralidade de tetos brancos e reforçam-se ponto de luz indireta, calhas de luz cálida rente ao chão ou coladas ao teto, focos estrategicamente colocados em função da decoração. Dando destaque a uma peça de arte, a um jardim interior, moldando-se às exigências de um canto de leitura ou um recanto de trabalho. Há muito que a fria luz branca foi arredada para canto, mas jamais para os cantos da casa. Já nem as cozinhas ou as casas de banho se entretêm com os seus feixes impessoais e ríspidos. A suavidade do amarelo e dourado sobrepõem-se com nobreza, mesmo nos candeeiros urbanos que iluminam as cidades, os jardins e o nosso seguro regresso a casa, as nossas caminhadas noturnas, as ciclovias, os edifícios de habitação, monumentos, e até o Natal. As mais fascinantes cidades do mundo iluminam-se de amarelo. Lisboa, Porto, Paris, Roma, Florença… Tudo parece melhor quando se veste de dourado. Porque o amarelo é acolhedor, sedoso, aveludado e ninguém como a luz dourada brinca com as sombras como se marionetas fosse. Ela é mestre da sombra chinesa, do mistério e do romance. Uma luz que faz em casa o que o sol e restantes estrelas operam nos céus que maravilham. Amarelo é fogo e fogo será sempre casa. Ele aproxima-nos da Natureza e do outono, a mais bela estação do ano, a par da primavera, verão e inverno, já se vê.
Desenhar com luz
Somos, portanto, sensíveis a essa naturalidade e ao conforto amigável com que nos envolve. Para criar diferentes nuances e criar zonas distintas, use corredores de luz, indicando funcionalidades e determinando vocações. Um canto de leitura, uma bancada de trabalho, um espaço vazio que se quer ocupar apenas com luz, um chuveiro de luz sobre uma peça especial, uma luz de presença para que ninguém se perca, um foco a clarear a pista de dança ou a de afetos… Aposte em luzes indiretas, candeeiros de pé ou de mesa que pontuam de importância grandes áreas ou pequenos detalhes. Secundarize os candeeiros de teto e veja como tudo fica diferente. Como tudo se torna cálido e se amorna em seu redor. Limando arestas, abraçando emoções, suavizando sombras e alegrando a escuridão de alguns recantos. Dê um novo guarda roupa à sua casa. Só precisa de perceber onde necessita ou apenas deseja um pouco mais de aventura e juntar-lhe um ponto de luz, um candeeiro, um agente secreto que, em seu nome, defenda e reforce a sua assinatura estética. Por vezes, as grandes alterações começam, e acabam, em pequenos passos, quase impercetíveis de dia, mas absolutamente diferenciadores e disruptivos logo que o sol de põe. Vai ver como é divertido e compensador aprender a ‘dar à luz’. Faça a experiência com um candeeiro Light It Be, e será como levar um pouco de magia natural consigo, um pouco de rua para casa. As suas noites vão mudar para sempre. Para melhor, claro!
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