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Jazz, improviso e liberdade

Rústico? Também, mas não só!

Não somos pelos rótulos – exceção feita aos artigos que guardamos na despensa. Não somos pelas etiquetas, senão aquelas que nos falam da composição dos têxteis. Não somos pela estanqueidade de enunciações que limitam o olhar e espartilham possibilidades. Quando dizemos o que uma coisa é ou aquilo que deve ser, já estamos a decidir pelo outro, a determiná-lo, a levá-lo a olhar a coisa por um prisma que poderia não ser o seu. Por isso, à sempre complexa pergunta: ‘Qual o estilo dos vossos candeeiros?’, acabamos com formulações pouco esclarecedoras que mais valia se resumissem à resposta: ‘São do nosso estilo’ ou apenas ‘Não têm qualquer estilo em particular’. São ‘destilados’, como gostamos de brincar, aqui, pela oficina, que é da luz. Isto porque aquilo que mais queremos é que eles se adaptem a qualquer estilo, a qualquer vida e casa. Tal como a luz é universal, também eles, os nossos candeeiros de madeira, devem aprender a aculturar-se pelo mundo, travestindo-se de hipóteses, umas óbvias, outras inimagináveis. Escorreitos, céleres e espertos, queremos que eles, os nossos candeeiros, aprendam por si mesmos outras línguas nativas, bem como a nobre arte do ‘mingle’. De conseguir meter conversa por aí, em todos os idiomas e ambientes, em qualquer circunstância, com graça e elegância. De saber estar à altura e à vontade. De saber encetar a comunicação e de a conseguir manter também, já que ‘Olá’ todos sabemos articular, mas manter uma plateia interessada, isso já é arte e não será para todos. Queremos que se misturem e se destaquem. É pedir-lhes muito, é certo, mas gostamos de fasquias elevadas, ou baixas, se tomarmos a dança do limbo como referência.

By Light It Be – Jazz Land, Viena

Estilo e diplomacia

Gostamos de acreditar que os Light It Be são exímios diplomatas, com notórias habilidades de diálogo e comunicação, capazes de estabelecer pontes em qualquer ponto, e habilidade para irem ao encontro da paixão rústica de um chalé de montanha ou casa de campo, dos desejos criativos do atelier de um pintor ou das habilidades de improviso de um clube de jazz, para partilharem os códigos naturistas de uma casa com o pé na areia ou no topo de uma árvore, para comunicarem com o ferro, velho de preferência, de um loft de vocação industrial, ou para serem a peça destoante e garrida num requintado apartamento citadino, onde tudo tem assinatura e critério. Queremos que denotem a sua alma mediterrânica e a sua costela nórdica. A batida étnica e o ritmo tropical. A sua inclinação urbana e cosmopolita e a sua veia campestre e ecológica. Sabemos que têm caráter e competências estéticas e sociais para fomentarem empatia em qualquer ambiente, para abrirem sorrisos em diferentes rostos e entendimentos. Os candeeiros Light It Be são livres. Têm liberdade para isso e outro tanto. Liberdade para descobrirem, cada um deles, a sua própria vocação. Para isso lhes demos asas. Por isso, ao tronco de madeira, que poderia ficar-se apenas pelo rústico ou natura, associámos materiais com linguagens distintas e, talvez, inesperadas. O sólido e fiável ferro, o elegante tubo lacado ou de latão, nobres tecidos de fibras naturais e peças que nos encantaram e que tanto servem a canalização, como a mecânica automóvel. É que também nós, logo à partida, tudo olhamos sem rotular ou discriminar, porque tendemos a fixar olhares e ideias na beleza e na funcionalidade. Apreciamos a página em branco de infinitas possibilidades. Sem rótulos. Sem etiquetas. Um único selo de garantia: Hand and passion made, que é como quem diz, feitos com as mãos e com paixão. Feitos de árvore e coração.

By Michael Gaida – Pixabay

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