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EcoLógico – É tão mais lógico

A nossa lista de erres

Claro que somos pelos 5 R da sustentabilidade – Reduzir, Reutilizar, Recuperar, Renovar, Reciclar – e muitos outros erres que lhe poderíamos acrescentar: Regenerar, Reaproveitar, Reconstruir, Reorientar e, até, Remediar, que remetem para doses extra de criatividade e de engenho mental. São erres inclusivos, dinâmicos e inspiradores, onde não existe velho nem obsoleto, desatualizado ou imprestável, apenas matéria-prima e olhares novos sobre a mesma. Apenas novos mecanismos do pensamento, do saber e do agir. Novas arquiteturas da mudança. Isso emociona-nos e provoca-nos. Leva-nos a querer participar. “Esperem por nós!”

Claro que entendemos em profundidade – e com isso nos entristecemos – a traição e desonestidade com que temos ignorado e maltratado o planeta. A forma cruel como desconsideramos a vida e todos aqueles que ela anima. O modo irresponsável com que olhamos o futuro e o progresso como entidades autónomas e sem correlação direta ao meio ambiente, à Terra que habitamos, como se a base de tudo isso e de tudo o resto também, não fosse o solo que pisamos, a biodiversidade que nos possibilita a existência, o oxigénio que sacia as nossas células, o verde que nos permite sonhar e o azul que sustenta os nossos voos. Ninguém está isento de responsabilidades e já não temos tempo, sequer, para as imputar. Só já temos tempo, muito pouco, para agir. Para nos tornarmos úteis e, finalmente, fazer a diferença.

By Quang Nguyen Vinh – Pixabay

Aliemo-nos a Millennials e Centennials, geração Y e geração Z (estamos quase a ficar sem alfabeto, mas logo outros inventaremos, para produzir mais gente desta fibra), as primeiras verdadeiramente comprometidas com uma mudança radical nos hábitos e mentalidades, apostadas em salvar o planeta, em nos salvar a nós, na verdade. Gente capaz de ‘Reolhar’ o mundo, mesmo que para isso se inventem palavras, e Recriar possibilidades – e estes são mais dois erres preciosos para a nossa lista –, não esbarrando em velhos hábitos ou desajustadas e criminosas formas de fazer, nem em excessivas e poluentes práticas de produzir para o excesso.

Apanhemos a boleia destas novas gentes e da sua energia renovadora, aproveitemos a força dos seus motores movidos pela força dos ventos de mudança e pela urgência de agir. Um estado de emergência que, infelizmente, herdaram de todos aqueles que (mal) decidiram antes deles. Engordemos o seu movimento, acreditando que vamos a tempo, se caminharmos todos no mesmo sentido de mudança.

By Dimitris Vetsikas – Pixabay

Movidos a paixão

A Light It Be é uma pequena célula deste novo organismo humano e humanizado. Também por cá acreditamos que conseguimos olhar o mundo com novos olhos. Com lentes de aumentar possibilidades e de reduzir impactos ambientais. De pisar mais leve, sem deixar pegadas que não aquelas que o despreocupado vento apague. De olhar com inesperados propósitos lenha sem grande préstimo ou préstimo zero, de árvores abatidas, por esta ou aquela razão. De olhar as nossas mãos e ver nelas agentes transformadores. De inventar perfis estéticos e soluções mecânicas para manter, de outra forma, a beleza da floresta numa peça artesanal. Manufaturada. De cumprir funções utilitárias e ainda poder inspirar outros que não nós, os apaixonados pela Light It Be, e outras entidades da mesma natureza, a apaixonarem-se também. Despoluímos os métodos de produção, reduzimo-los ao grau zero do fazer, quando tudo aquilo de que necessitamos para a transformação de cada tronco cabe apenas na palma das nossas mãos e na habilidade da paixão.

By Light It Be

Reavaliamos potenciais, regressamos às artesanais formas de fazer e reaproximamo-nos do essencial. Isso permite-nos ainda dar unicidade a cada peça, a cada um dos nossos candeeiros, a cada pedaço de madeira. Não há dois iguais, tal como na Natureza. Irrepetíveis, eles, os troncos, os toros, em tempos uma pequena parte de um todo, são agora o todo aos nossos olhos. Damos novas oportunidades ao que já não tinha esperança e com isso também nos damos novas oportunidades de nos redimirmos, de saldarmos a nossa dívida ambiental. Não é muito, aquilo que fazemos, e, num universo tecnológico, parece até ingénuo e despropositado, mas será mesmo? Não achamos. É com uma espécie de modesto orgulho – sim, neste novo planeta que queremos habitar podemos juntar numa mesma frase modéstia e orgulho – que aceitamos o nosso contributo, a nossa forma de trazer lógica ao eco da nossa voz, tornando-o – e agora voltamos a brincar com as palavras e os seus sentidos – um eco-lógico.

Porque, para a Light It Be, as árvores nunca morrem. Reinventam-se. E este é mais um dos nossos erres.

By Light It Be

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