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I LAV you!

Sabe o que é LAV? Contamos-lhe tudo, ou quase, já de seguida. Primeiro, conjuguemos o verbo divagar. Não confundir com ‘de vagar’.

Trazer à luz

A luz conecta-se diretamente com as nossas emoções e sentimentos, com a nossa afetividade, com tudo aquilo que mais intensamente vive em nós. Luz é caminho, visão, chama, paixão e amor. Luz, por fim, sendo tudo isto e muito mais ainda, é vida. A própria vida. A que se dá, a que se recebe, a que se experimenta. A luz filtra energias e molda atmosferas. Gentil e atenciosa, ela abre-nos a porta do aconchego, traz calor e conforto, mais clareza e clarividência também. Quente e sedutora, a luz empresta preguiça e lassidão aos corpos e à mente. Atrevida e despudorada, atiça vontades e desejos. Na sua versão mais fria, desanuvia pensamentos e desafia ousadias, agudiza discernimentos e traz acuidades sensitivas. À luz da luz, tudo muda e se transforma, tudo ganha sombra e profundidade, ou leveza e mais ar. Ar que se respira e ar que se torna área, espaço e liberdade.

Ela está no meio de nós

A luz está sempre connosco, ainda que, curiosamente, nela pensemos apenas quando nos falta. Ou porque anoiteceu, ou porque se escureceu o coração, ou se enublou a mente, ou se turvaram os olhos, ou apenas faltou mesmo a luz, a da companhia. O que é divertido – juntar a luz numa companhia –, pois também ela, a luz, é a maior e melhor das companhias. Com luz não estamos tão sozinhos, nem tão perdidos, nem tão cansados, nem tão vazios. A luz é uma permanente porta aberta para o horizonte, literal ou metafórico, para a descoberta, exterior ou interior, para a vontade de partir ou simplesmente de ficar, para criar e inventar e até para magicar em textos como este. O escuro também traz coisas boas, ah, mas a luz… Até a noite precisa dela, com ela se amantizando da forma mais desinteressada e displicente até à mais calorosa e apaixonada. No escuro, guiamo-nos pelas estrelas, tateando por dentro aquilo que conhecemos de cor. Perante a tempestade, o negrume das águas e a perda de rumo, é a luz do farol, de qualquer farol, que todos procuramos.

By Patricia Alexandre – Pixabay

Puxar o brilho

Somos atraídos pelo brilho e por isso, sem desistências, mantemos abertas rotas para as estrelas. Todas as estrelas, terrenas e celestes, (de)cadentes incluídas. Seres dotados daquela ‘qualquer coisa’ que ilumina toda uma galáxia. Suficientemente enigmáticos e atrativos para manter viva e acesa a chama da curiosidade e da ciência, mesmo quando a luz que vemos há muito se extinguiu. Somos movidos pela luz, mesmo quando não viajamos à sua velocidade. Mas todos e qualquer coisa têm ou podem ter esse brilho, esse fator de luz que aquece e atrai. Por vezes, basta mesmo puxar o brilho, afastar o pó e a insegurança, afagar o ego e limpar a superfície mate. Insistir no mimo e no cuidado e a magia acontece perante os olhos dos crentes. O tronco que foge ao fogo da lareira e se acende numa pequena, mas insistente oficina, um dom que acaba descoberto e incentivado. Um pedaço de nada que se transforma em tudo ou no que quer que se deseje. Assim se deseje e logo se consegue. Mais célere do que a luz é a velocidade do querer. Por isso, sempre que puder, puxe o brilho aos seus sonhos e ao seu ferro-velho. Não imagina o que pode vir a descobrir e a conseguir.

Luz interior

Podemos perder-nos de amores por momentos taciturnos, de introspeção e melancolia, e inclusive adorarmos as mais recônditas vielas da nostalgia. Podemos ter preferência por universos góticos e dark, e amiúde mergulharmos nas sombras. A verdade, porém, é que algo mexe cá dentro quando algo inexplicavelmente se ilumina, mais ainda quando esbarramos com alguém que emite luz. Não necessariamente alguém intelectualmente iluminado, apenas gente com luz dentro. Gente que descomplica e agiliza, que ama sem dificuldades e nos inclui na roda de luz, em torno da sua fogueira, à luz da qual vemos coisas novas, diferentes e inesperadas e isso também é luz. Outra luz. Mais luz. Claro que, por ser interior, acontece com esta luz o mesmo que com tudo o resto que assim se intitula, incluindo a roupa interior: guardamo-la apenas para alguns. Um grupo demasiado restrito de pessoas amadas, porque andar a iluminar por aí cansa e pode ser mal-interpretado.

By Pixabay

Dá-me umas luzes

Dá para perceber que também ao computador ‘oficinamos’ e inventamos (ou apenas enlouquecemos a matéria-prima, tanto faz), sempre que a luz da oficina se vira para o off. Frente à luz do portátil e do telefone que é esperto, aparafusamos as palavras umas às outras, serramos os sentidos pretendidos, limamos adjetivos e erguemos alguns disparates teórico-alucinados, tentando nunca lixar demasiado o que quer que seja. É a mania de não estar quieto e de meter a mão na massa, qualquer que ela seja. Um toro, para um candeeiro Light It Be. Um dicionário, para um texto do nosso Blog. Gostamos de pensar – talvez mesmo acreditemos – que temos algumas ‘luzes’ sobre vários ofícios, incluindo o da escrita, porque ‘de louco e de iluminado todos temos um bocado’.

Afinal o que é LAV?

Quase nos esquecíamos. LAV é o acrónimo de Luz, Amor e Vida, palavras e conceitos que cá dentro associamos aos nossos candeeiros. Foi disso que aqui falámos, não foi? De Luz, Amor e Vida? Acreditamos que sim. Se por acaso falhámos, as nossas desculpas e em breve colmataremos esta gravosa falta… de luz (sobre a abordagem, já que da outra luz estamos plenos).

Light It Be – Ilumino, logo existo.

By Pixabay

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