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Candeeiros de mesa – Aqui ficam… umas luzes

Candeeiros de mesa são a mais elementar, necessária, expressiva e mágica peça em qualquer projeto de decoração. Porque decorar, podendo ser muitas mais coisas, terá sempre de ser a capacidade de criar ambientes acolhedores e personalizados e isso passa inevitavelmente pela capacidade de moldar a luz, de com ela ‘escrever’ histórias de conforto e de paixão, seja na direta prosa das necessidades, ou na métrica poética do extraordinário. Por serem ainda os mais versáteis e peregrinos elementos decorativos, os candeeiros de mesa encontram o seu lugar certo em mais do que um recanto da casa, mesmo sem ser sobre uma mesa.

Dedicamos este artigo a todos os candeeiros de mesa com quem partilhámos a nossa vida, a quem confessámos segredos, que testemunharam risos e lágrimas, que connosco leram e estudaram, que viram o que mais ninguém poderia ver e que sempre souberam iluminar os nossos sonhos. Dedicamo-lo ainda a todos os candeeiros de mesa que se seguirão no nosso caminho, o qual pretendemos pleno de luz e energia, como aquelas que asseguram os candeeiros de madeira Light It Be.

Decorar é desenhar com luz

Decorar não é meramente sinónimo de embelezar, ainda que toda e qualquer decoração deseje igualmente a isso chegar. Decorar é avaliar um espaço – não confundir com a mera medição do mesmo –, entender a sua geometria e geografia, a sua orientação para a luz solar, a sua volumetria, o potencial das suas áreas. É ainda entender a gente que lá mora, os seus hábitos e rotinas, os seus sonhos e aspirações, matrizes e idiossincrasias. Entender a banalidade dos métodos humanos e perceber a excepcionalidade individual. Só depois desta sopa de saber estar apurada se pode partir para o resto: perceber qual a vocação de determinada área, a forma como se relaciona com as restantes envolventes, as óbvias, ou nem por isso óbvias, zonas de circulação, e, como um bom encenador de teatro, trazer os protagonistas à boca de cena, iluminar os rostos das personagens mais importantes e colocar tudo o resto no seu discreto, mas primordial lugar, com iluminação q.b. para que a soma de tudo resulte numa emoção e não apenas num somatório de peças aleatórias.

Entrem os malabaristas

Nisto, estamos há um extenso parágrafo sem referir os candeeiros de mesa, responsáveis por nos reunirmos aqui, em redor deste texto. Pois é agora que eles voltam a entrar em cena. Tal como no teatro a iluminação artificial não se resume a um candeeiro de teto, de luz ampla, forte e abrangente que tudo mostra e tudo deixa ver em simultâneo, também numa casa se exigem teatralidades, um toque feérico, focos de atenção alternados, sombreados, um pouco de sol e sombra, como noutras arenas, intensidades distintas, que tanto permitam picar legumes na bancada da cozinha, como propiciem o romance no sofá. Tudo isto está nas mãos dos laboriosos malabaristas da luz, os versáteis e incansáveis candeeiros de mesa, que mantêm no ar quantos malabares desejar. São eles, e nenhum outro tipo de candeeiro, quem define uma atmosfera, limitando, doseando e brincando com a intensidade de luzes localizadas, cirúrgicas. Sofás e poltronas, mantas e tapetes podem ser muito fofos e apetecíveis, mas sem a luz certa a amornar texturas e contornos, não serão mais do que assentos e adereços. Espalhados pela casa, num móvel logo à entrada, sobre uma mesa de canto, em cima de um aparador, ostensivamente sobre a mesa de centro, numa escrivaninha ou secretária, eles são luz de presença e companhia, única capaz de guiar os nossos dedos num livro. Uma companhia tão intrusiva quanto se deseje, tão espalhafatosa quanto o necessário, tão discreta e suave quanto o pretendido. Não apenas iluminam toda uma área, se assim se quiser, como podem apenas colocar em destaque um objeto, um lugar, um quadro, uma foto, uma área, circunscrevendo vocações e interesses. Pode e deve jogar-se com a intensidade das lâmpadas, bem como com o papel inequivocamente ornamental dos candeeiros de mesa, só por si, expressivas peças decorativas, e nisso são peritos os nossos Light It Be. Não admira que tantos designers se dediquem apenas a desenhar candeeiros e, de entre estes, apenas candeeiros de mesa. Com os seus ‘chapéus’ de pano, eles são peças mágicas. Ilusionistas do espaço, capazes de dilatar e encolher áreas num simples piscar de… lâmpada, conforme a disposição e o humor, a festa ou a preguiça do momento.

Tudo começa e acaba na luz

Já contou quantos candeeiros de mesa tem em casa? Agora conte todos aqueles que ainda faria sentido acrescentar. Não compre os candeeiros em função das superfícies que tem para decorar. O certo é imaginar onde faria sentido ter mais luz, ou determinado apontamento de luz, e só depois decidir sobre que peça de mobiliário o deve colocar. São a mais omnipresente peça decorativa e sobre eles recai a mais complexa das tarefas: bem iluminar uma divisão ao ponto de lhe conferir uma atmosfera, uma vibração e um mood próprios. Deles depende a calidez – incluindo a emocional –, o conforto e as nuances de toda a casa. A sua felicidade, podemos dizer. Indicando o caminho pelos corredores, acendendo atenções sobre uma bancada de trabalho, adoçando o apetite para mais umas páginas de leitura, aquecendo o prato de refeição, iluminando o carreiro para o quarto, onde será sempre o último a adormecer. Eles são verdadeiramente poéticos numa casa. Reis da iluminação indireta. Não pense neles apenas como fontes de luz, mas como fontes de vida e de magia. Eleja-os também pelo seu potencial decorativo, pelo design e estilo, pelos materiais e volume, perfil e caráter. Eleja-os com criatividade e permita que acompanhem ou sejam os próprios a definir a linguagem dos espaços. Eles que guiem o caminho e que reflitam a sua personalidade. Ficarão juntos muito tempo, se assim for, num desejável ‘felizes para sempre’.

Não poupe neles, eles poupam por si

Como se, em termos de funções e habilidades, não bastasse tudo o que já foi dito e o outro tanto que, por certo, ficou por dizer, acresce ainda o facto de serem amigos do ambiente, na medida em que permitem poupar energia. A lâmpada certa, moldada pelo abajur mais indicado, à altura mais adequada e, de repente, já tem toda a iluminação necessária para sonhar o resto dos seus projetos, sem gastar eletricidade com projetores mais potentes e com maior número de lâmpadas. Não admira que os candeeiros de mesa sejam cabeça de cartaz de qualquer projeto de decoração e a alma de uma casa.

Esperemos ter trazido luz sobre este assunto. Na Light It Be não gostamos que ninguém esteja às escuras.

Fotografias – Light It Be e Pinterest

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