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Abajures – Como criar a atmosfera desejada

Os abajures são o guarda-roupa de qualquer candeeiro. Eles são sublimadores de todo o potencial do candeeiro. Sem a ‘indumentária’ certa o extraordinário pode passar por banal.

Os sofisticados

Seda, linho e veludo. Este é o triunvirato da sofisticação no mundo dos têxteis, logo, dos abajures também. Dependendo da textura da trama e da forma como foram tecidas, estas fibras aportam elegância e definem estilos requintados. A seda é delicada e rica e a sua luminosidade própria confere brilho a qualquer cor. O linho é falsamente despretensioso, já que é naturalmente elegante. Quando a sua trama é larga, é generoso a filtrar a luz, ao mesmo tempo que a amorna. O extravagante veludo (seja de algodão ou de seda), tecido de reis de alma teatral, é mais denso, pelo que não deixa passar tanto a luz. Em contrapartida, além de valorizar qualquer cor, devido à sua textura e brilho particulares, são ideais a recriar atmosferas feéricas ou ambientes românticos. O veludo e a seda são os príncipes da meia-luz e do estilo boémio.

Os refrescantes

Linho, algodão, ráfia e palhinha. Só a enunciação destas matérias cria quadros mentais solarengos e veraneantes. Conduzem-nos para cenários de casas com o pé na areia, ou cabanas rurais. Elas são, todavia, das mais versáteis e adaptáveis. Linho e algodão de acabamento tosco e rústico prestam-se a uma infinidade de estilos decorativo, que vão do campestre ao mais elegante. Quando delicadamente fiados equiparam-se à delicadeza da seda, com ela partilhando primeiros lugares.

A ráfia e a palhinha enquadram-se na perfeição em ambientes tropicais, rústicos, provençais ou de frente para o mar. São matérias da terra e com ela rimam na perfeição. Uma batida exótica que encontra espaço em estilos mais atuais, como o shabby chic, o rétro ou o vintage, pela forma descontraída como misturam estilos e peças. Eles têm cabimento desde as áridas paisagens dos catos, às luxuriantes florestas de palmeiras ou mangues. Cenários onde facilmente imaginamos os candeeiros Light It Be.

Os country

Serapilheira, juta, ráfia, verga. Apetecíveis fios vegetais grosseiramente tecidos ou meramente entrançados, de acabamentos irregulares, artesanalmente processados e trabalhados, fibras honestamente agarradas ao seu estado primeiro e trabalhadas à mão. Selvagens e sedutoras elas podem mudar por completo a linguagem de um candeeiro e trazê-lo com naturalidade para mais perto de determinados estilos, como sejam o rústico, o country ou géneros mais marujos e campestres. Podem ainda servir de contraponto à delicadeza de uma base de candeeiro que primeiramente se enquadrava num outro ambiente. Fazer uma leitura diferente daquilo que parece óbvio é uma mais-valia a não descurar na decoração. Arriscar é o melhor dos verbos. Se não ficar bem, troca-se. É muito simples.

Por todas as razões e mais uma, estas são matérias que se agarram com naturalidade aos nossos candeeiros de madeira.

Os abajures Light It Be

Na nossa humilde oficina gostamos particularmente do sólido e fiável algodão, do atrevido linho, da sedutora seda, da honesta juta e da selvagem serapilheira. Matérias puras aplicadas a formas geométricas simples. Afinal, para quê exagerar nas figuras de estilo quando a narrativa já diz tudo? Descomplicar é uma arte que deveríamos aprimorar.

Gostamos do algodão pelo seu toque suave e pela forma como brinca e como respeita a luz, quebrando-a suavemente sem a castrar. Principalmente na cor branca ou nos elegantes tons tabaco. Com ou sem textura, abajures de algodão são inegavelmente elegantes sem se imporem demasiado num candeeiro que já é pleno de caráter e idiossincrasias. Por isso nos parecem o par perfeito.

O linho, mais ou menos texturado, dá frescura e leveza ao candeeiro de madeira, e a comunicação que estabelecem é de valorização mútua. O linho reforça a origem vegetal de ambas as matérias: a madeira e o tecido. Os tons naturais, próximos da cor de origem, surgem como os mais adequados e permitem valorizar a dinâmica dos troncos dos candeeiros Light It Be, que dispensam artifícios extra.

A seda, sofisticada e elegante, contrasta delicadamente com a inegável pureza dos nossos troncos de plátano. Eles, de alma pura, despretensiosos e sem vaidades. Ela, a seda, requintada e aperfeiçoada, fruto de incansáveis e laboriosos bichos tecelões.

A juta ou serapilheira. Texturadas, rudes, de agradável odor vegetal e descontraídas são outros dos materiais pelos quais nutrimos particular afeição. Honestos, puros, naturais e simples eles são resistentes, duráveis e intemporais. Uma roupagem indicada para candeeiros que se podem adjetivar exatamente da mesma forma. Estes tecidos sublinham o lado rústico da madeira e ajudam a reforçar os estilos industrial, vintage ou campestre. Reiteram ainda a origem natural dos elementos.

Além de se colarem exclusivamente a fibras naturais, os nossos abajures são todos produzidos em Portugal. Ou seja, é tudo feito por cá.

Fotografias – Light It Be e Pinterest

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